6 Regras de Sucesso

Por Arnold Schwarzenegger:


É claro, as pessoas me perguntam o tempo todo: Qual é o segredo para o sucesso?

Primeira regra: Acredite em si mesmo. O mais importante é que você tem que pensar consigo mesmo e se perguntar quem você quer ser, não o que os seus pais ou seus professores querem, mas você.
Falo sobre se perguntar o que o faz feliz, não importa o quão louco possa parecer para as outras pessoas. A regra número 1 é acreditar em si mesmo não importando como ou o que outros acham.

Segunda regra: É quebrar as regras: Temos muitas regras na vida, para tudo. Digo quebre as regras não a lei, mas quebre as regras. É impossível seguir todas as regras com rigor. Você tem que pensar além, é o que eu acredito. Depois de tudo, qual é o ponto negativo a final? Se tudo o que você quer fazer é o que você gosta e isso não irá te causar confusão. O único caminho que vejo é quebrar algumas regras.

Terceira regra: Não tenha medo de errar. tudo que fiz ao longo da vida, sempre esperei pelo erro. Eu sei, você não pode ganhar sempre mas não tenha medo de tomar decisões e errar. Você não pode ficar paralisado pelo medo ou pela falha, ou você nunca irá alcançar seus limites. Você continua se testando porque você acredita em si mesmo e na sua ambição e sabe que é a coisa certa a fazer. E o sucesso irá vir. Então não tenha medo de errar.

Quarta regra: Não escute o que dizem de ruim. Muitas vezes as pessoas dizem: Você não pode fazer isso, ou isso nunca foi feito antes. Eu adoro quando alguém diz ninguém fez isso antes porque então eu faço e isso significa que eu fui o primeiro a fazer. Não dê atenção para as pessoas que dizem o que não pode ser feito. Eu nunca escuto que eu não posso e sempre escuto a mim mesmo e digo: Sim eu posso.

Quinta regra e a mais importante de todas: Trabalhe duro. Toda pedra pode rolar. Muhammad Ali, um dos grandes pugilistas e herói dos anos 70, deu uma entrevista onde um repórter o perguntou: Quantas repetições abdominais você faz? E ele disse: Eu não conto quantas repetições faço, só começo a contar quando começa a doer. Aí eu começo a contar, ai que eu realmente começo a contar. Isso que te faz campeão, isso que dá significado a tudo. Sem dor, sem ganhos. Ao sair para se divertir, andando sem destino, saiba que alguém no mesmo tempo está trabalhando duro, está ficando mais esperto, alguém está ganhando, lembre-se disso.Se eu não ganhar, não há nenhum caminho além de treinar muito, muito, muito. Lembre-se: Ninguém irá fazer por você se você não o fizer.
Eu sempre penso que o dia tem 24h. Você dorme 6h, então você tem 18h por dia. Sei que existem pessoas que dormem 8 ou 9h por dia, eu tentaria dormir menos. É o que recomendo.

Sexta regra, que é uma regra muito importante: É sobre retribuir. Para qualquer coisa que você faz na vida, você precisa achar um tempo para agradecer, retribuir. Para sua comunidade, seu estado ou seu país. Ajudar outras pessoas irá te dar muito mais satisfação do que qualquer coisa que você fizer na vida.

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Saber Viver - Tese de Guerdjef

Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado já falava em autoconhecimento e na importância de se saber viver.

Dizia Guerdjef: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal."

Assim dizendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade.

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o imprevisto, consciente de que nem tudo depende de você.

4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo… para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19. Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20. E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: "Você é o que se fizer ser!"

As Duas Sementes




Na primavera, uma jovem senhora semeou o seu jardim.
Duas sementes acabaram sendo enterradas uma ao lado da outra.
A primeira semente disse para segunda:
- Pensa como será divertido, vamos crescer nossas raízes fundo no solo e quando elas estiverem fortes, nós vamos brotar da terra e nos tornar lindas flores para todo mundo ver e admirar !
A segunda semente ouviu mas estava preocupada.
- Isso parece legal, ela disse, mas a terra não está muito fria? Eu estou com medo de estender minhas raízes nela. E se alguma coisa der errado e eu não me tornar muito bonita ? Então a senhora pode não gostar de mim, eu estou com medo.

A primeira semente, no entanto, não estava intimidada.
Ela empurrou suas raízes para baixo na terra e começou a crescer.

Quando suas raízes estavam fortes o suficiente, ela emergiu do solo como uma linda flor.
A senhora inclinou-se cuidadosamente para ela e orgulhosamente mostrou a flor perfumada para todos os seus amigos.

Mas enquanto isso a outra semente permanecia dormente.
- "Vamos lá", a flor dizia todo o dia para a sua amiga, está quente e maravilhoso aqui em cima, no sol!
A segunda semente estava muito impressionada, mas permanecia amedrontada e com insegurança empurrou uma raiz no solo.

- "Ai", ela disse. Essa terra ainda está ainda muito fria e dura pra mim. Eu não gosto dela. Eu prefiro ficar aqui na minha própria concha onde estou segura e confortável. Há muito tempo para se tornar uma flor.
Nada que a primeira semente dissesse mudava a mente da segunda.

Então, um dia quando a senhora estava fora um pássaro faminto voou no jardim, ele ciscava o solo procurando algo para comer.

A segunda semente que estava logo abaixo da superfície estava com muito medo de ser comida.
Mas aquele era seu dia de sorte.
Um gato pulou do peitoril da janela e espantou o pássaro.
A semente suspirou de alívio !

E neste momento tomou uma importante decisão :
- É uma tolice desperdiçar meu curto tempo aqui na terra, ela disse.

Eu vou seguir as minhas esperanças e sonhos de mudança em vez de meus medos. Então, sem outro pensamento, a segunda semente começou a espalhar as suas raízes e também cresceu e se tornou uma linda flor.

É Preciso Esforço

Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta quando começou a sentir fome. Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que ia percorrer era longa.

Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago. De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore. Aproximou-se mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis.

Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço. Sentou-se na beira do caminho e ficou ali, lamentando a sorte.

Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou:
Amigo, belo fruto você encontrou.

- É - respondeu o viajante - Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos.
- Mas você tem a pele machucada - observou o homem.
- Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore e colher os frutos.

E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente.

Nós também somos assim... Ficamos sentados lamentando o sofrimento, mas não abrimos mão da acomodação para sair em busca da solução. Esquecemos que é preciso fazer esforços, lutar, persistir.

É muito comum ouvir pessoas gritando por um lugar ao sol, mas as que verdadeiramente querem um lugar ao sol trazem algumas queimaduras, fruto da luta pelo ideal que almejam.
Outras, mais acomodadas, dizem que “Deus alimenta até mesmo os pássaros. Por que não haveria de providenciar o de que necessitam?“ Essas estão certas, em parte, pois se é verdade que Deus dá alimento aos pássaros, também é certo que Ele não o joga dentro do ninho.

O trabalho de busca pelo alimento é por conta de cada pássaro, e muitas vezes isso não é fácil. Há situações em que eles se arriscam e até saem com alguns arranhões.
Buscar é movimento, é esforço, é ação. No entanto, é preciso saber o que se busca e por qual porta desejamos entrar.

Ainda aí nossa escolha é totalmente livre. Nossa vontade é que nos conduzirá aonde queremos chegar. Sendo assim, façamos a nossa escolha e optemos por chegar lá, e chegar bem.

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A Transformação




Algumas vezes eu sinto que a minha vida é constituída por uma série de trapézios que balançam lentamente. Ora eu estou pendurado em uma barra de trapézio balançando-me ou, por tênues momentos, me sinto cruzando os espaços vazios entre esses trapézios.

Na maioria do tempo passo a minha vida sentado no conforto do meu trapézio querido do momento. Ele me conduz durante o seu pequeno balanço, ora para frente, ora para trás. Acredito, dessa forma, que controlo a minha vida. 

Assim, creio conhecer a grande maioria das perguntas certas, bem como algumas das respostas que eu julgo certas.
Porém, apenas por um instante, eu me sinto feliz balançando-me... Então eu olho à minha frente e o que consigo ver? Vejo outra barra solitária de um trapézio balançando em minha direção.

Ela está vazia. E, dentro de mim, há um lugar que sabe que aquela é uma nova barra de trapézio da minha vida...
Ela representa o meu próximo passo, o meu crescimento interior, um novo sentido da minha vida, um novo desafio a enfrentar. E, no mais profundo do meu coração, eu sei que para o meu crescimento, preciso dar o novo salto desta barra que conheço e gosto tanto e que nela me balanço há tanto tempo, para uma nova barra que representa um novo começo.

Cada vez que isso me acontece, eu desejo no fundo do meu coração, que não precise aparecer outra barra à minha frente. Todavia, nesse meu lugar, acomodado e conhecido, eu sei que preciso dar o meu próximo salto e no tênue momento desse salto, enquanto cruzo o espaço e me jogo em direção à minha nova barra, sinto-me quase paralisado pelo terror.
Tenho medo de não conseguir pegar a outra barra e de cair e me espatifar nas pedras do abismo da vida. 

Todavia, internamente, sei que consigo fazê-lo, que vou e preciso fazê-lo. Talvez, isso seja a essência daquilo que os místicos chamam de experiência da fé. Não há garantias, não existem redes de proteção, não existe segurança policial. Mas, eu faço porque se continuo pendurado me balançando na velha barra, sei que não conseguirei, simplesmente, dar continuidade à minha jornada da vida.

E, por um tempo que pode durar alguns segundos ou a eternidade de uma vida, eu me vejo cruzando o vazio desconhecido de um tempo que passou e de um futuro que ainda não está aqui. Isto representa o que podemos chamar de transformação.

Eu chego a acreditar que é esse o único lugar no qual a mudança real acontece. Sei que na nossa cultura, essa zona de transição é algo que não existe, ou seja, teoricamente não é possível existir nenhum lugar entre o vazio dos lugares.
No entanto, com certeza, a velha barra de trapézio é real, e o novo que está vindo em minha direção também é real. Mas o que significa o vazio existente no meio? É, justamente, a confusão, o medo, a desorientação, que precisam ser afastados o mais rápido possível.

Eu tenho uma grande suspeita de que a zona de transição é somente a única coisa real, e as barras são apenas ilusões que sonhamos existir para que preencham nossos vazios, onde a mudança - o real crescimento interior - acontece conosco.
Queira ou não o meu sentimento é verdadeiro, e é ele que me favorece com a certeza de que as zonas de transição são lugares inexplicavelmente ricos.

Sim, mesmo com todo medo, pavor e sentimentos incontrolados que geralmente acompanham as transições, são justamente esses momentos que fazem com que nos sintamos vivos, apaixonados e com as nossas vidas em expansão.

E assim sendo, a transformação do medo pode não ter nada a ver com fazer esse medo ir embora, mas apenas dar permissão a nós mesmos de nos jogarmos na zona de transição entre os dois trapézios.
No entanto, se optarmos pelo caminho de modificar os nossos desejos para não sentirmos a necessidade de pular para a outra barra, estaremos permitindo a nós mesmos, esconder das nossas vidas o único lugar no qual as mudanças realmente acontecem.

E... é somente tendo a coragem e a ousadia de nos jogarmos no vazio que poderemos, realmente, aprender a voar.